sábado, 21 de maio de 2011

Os Diamantes mais famosos do mundo!


Na avaliação de um diamante lapidado, além da cor (color, em Inglês), limpidez (clarity, em Inglês) e do peso em quilates (carat weight, em Inglês), também é analisada a igualdade de forma entre as facetas, dos ângulos entre as mesmas, da proporções entre as partes constituintes da gema e da qualidade do acabamento. Estes parâmetros, são genericamente incluídos no termo lapidação (cut em Inglês). Das iniciais em Inglês destas propriedades é formada a expressão 4C, que denomina o tipo de avaliação mais utilizada atualmente no comércio de diamantes lapidados.
Lapidações que desviem das proporções ideais, com facetas da mesma família desiguais ou que apresentem marcas de lapidação e de polimento, perdem muito de seu valor. Quanto mais desviem dos padrões, maior é a perda de valor.A única, dentre essas características, sobre a qual o homem tem controle é a lapidação. Todas as demais são impostas pela natureza.
Os Diamantes podem aparecer em muitas cores, desde o transparente - considerado o mais valioso - até bronze. Foi convencionada uma escala de cores de "D a Z", sendo "D" o mais incolor, raro e transparente e "Z" que possui o maior teor de cor.
Assim, de acordo com essas características, alguns diamantes se tornaram mundialmente famosos, cobiçados e ,entre eles, aparecem histórias curiosas. Veja quais são os maiores, mais famosos e curiosos, por sua história, Diamantes do mundo:






Cullinan


 

Cullinan: Este Diamante, o maior encontrado até então com 3.106 quilates ou 637 gramas, foi descoberto na África do Sul por Frederick Wells, gerente de uma mina na zona de mineração Premier. Wells disse que, ao realizar uma inspeção de rotina naquele mesmo dia, há seis metros de profundidade, viu um lampejo acima de sua cabeça, como se fosse o brilho de uma estrela. No mesmo dia, Wells levou a pedra para o dono da mina, Thomas Cullinan e é em homenagem a ele que se deu o nome ao Diamante. Cullinan vendeu a pedra para o governo que, em 1.907, acabou presenteando o rei Eduardo VII da Inglaterra.O Cullinan foi cortado em 105 pedras, sendo que 96 menores as outras nove em tamanhos maiores. A mais famosa dessas partes é o Estrela da áfrica, ou Cullinan I. Em 2009, a mina de Cullinan, atualmente explorada pela Cia Petra Diamonds, foi palco de mais uma grande descoberta: um diamante pesando cem gramas! Foi dessa mesma mina que saíram pedras valiosíssimas, como o Golden Jubillee com 755 quilates, e a Centenary, com 599 quilates, além de várias outras pedras de grande valor.O Cullinan I está engastado no Cetro Real da Coroa Britânica. Esta pedra, é conhecida, também, como Cullinan I ou Grande Estrela da África. 









Estrela da África


Cullinan II ou Pequena Estrela da África:  é a segunda maior pedra lapidada do Cullinan e é parte da Coroa Real Inglesa. Depois de lapidada, a Pequena Estrela da África 317 quilates. O Cullinan bruto foi enviado pelo Rei Eduardo VII para a Asscher Diamond Company de Amsterdã .É  um dos doze mais famosos diamantes do mundo e pertence à Coroa Inglesa e foi  engastado na parte frontal da Coroa Real Inglesa. O Cullinan I e o II estão guardados na Torre de Londres, onde ficam as joias da Coroa Britânica.Uma de suas últimas aparições foi nos funerais da Rainha Mãe.



Koh-i-Noor ou "Montanha de Luz": Segundo alguns textos religiosos hindus, este Diamante já é conhecido na Índia há mais de 5 mil anos. Entretanto, o primeiro registro que se tem desta pedra magnífica seja de 1.304 quando Babur, fundador do Império Mogul, refeiru-se a ela em seus relatos. De acordo com Babur, a pedra pesava 793 quilates.O Koh-i-Noor foi lapidado  e polido pelo joalheiro Borgio e, após seu trabalho, a pedra teria 186 quilates. Babur enfureceu-se e mandou despedir o joalheiro, conficou todos os seus bens e condenou-o à morte. Este Diamante, apesar de nunca ter sido vendido, passou por muitas mãos.  Acredita-se que já esteve engastado no trono de pavão do Xá Jehan como um dos olhos do pavão. Segundo a lenda, o Koh-i-Noor traria azar aos homens e seria inofensivo para as mulheres. Depois da anexação da Índia pelo Império Britânico em 1.850, Lorde 
Dalhousie  entregou a pedra nas mãos da Rainha Vitória, então recentemente coroada.O marido da Rainha Vitória, Albert, não estava satisfeito com a lapidação do Koh-i-Noor e mandou-o para uma nova lapidação. Gastou o que, na época, era uma verdadeira fortuna - 8 mil libras. Mesmo assim, o príncipe consorte não se sentiu satisfeito , pois achava que o Diamante era um pouco "apagado". Mandou, então, que se fizesse uma tiara com mais de 2 mil diamantes, para dar um pouco mais de "brilho" à pedra. Somente quando a Elizabeth I, mãe da atual rainha inglesa, foi coroada é que o diamante foi transferido para a coroa onde se encontra atualmente.


Olho do ídolo


Olho do Ídolo: várias histórias cercam esse Diamante, mas nenhuma delas, aparentemente, tem fundamento. Uma delas relata Diamante tenha sido roubado  de uma estátua de Brahma, na Índia .Conta-se, ainda, que esta pedra foi usado pelo Sheik de Kashmir como pagamento pelo resgate da princesa Rasheetah, que havia sido raptada pelo sultão da Turquia.
Não existem provas substanciais, atualmente, que o Olho do ídolo tenha feito parte de qualquer rito religioso e acredita-se que essas histórias se devem ao seu formato de pera achatada ou de um olho. Outra história conta que, por volta do ano de 1.607, pertencia a um príncipe Persa de nome Rahab. O príncipe teria realizado negociações nada lucrativas e ele teve usar o Diamante para pagar suas dívidas com a Cia East India. Depois disso, o Olho do ídolo desapareceu por aproximadamente 300 anos e esse desaparecimento foi motivo de inúmeras especulações sobre seu paradeiro.Foi só em 1.865 que a pedra apareceu em um leilão da Christie's em Londres, onde foi vendida para alguém identificado apenas por "B.B.".Em 1.934, seu dono,finalmente, foi identificado como Abdul Hamid II (1.842- 1.918), o 34º Sultão do Império Otomano. Este governante cruel, conhecido também como o Grande Khan, o Sultão Vermelho, etc, foi finalmente deposto em 1.909. Coincidentemente, neste mesmo ano, no dia 24 de junho, o Olho do ídolo reaparece num leilão em Paris e foi comprado por um nobre espanhol.Depois disso, o Diamante só reaparece após a Segunda Grande Guerra quando Harry Winston o comprou de um negociante holandês. Nessa época, o Olho do Ídolo, então com 70,2 quilates, aparece em um colar rodeado por 41 diamantes menores pesando, aproximadamente, 22,5 quilates. Em 1.945, o Olho do ídolo foi vendido para Mrs. Bonfils Stanton. Conta-se que ela era apaixonada por joias e usava o Olho do ídolo sempre no café da  manhã em sua mansão repleta de objetos de arte e antiguidades. Após sua morte , em 1.962, todas as suas joias, incluindo o Olho do Ídolo foram vendidas em um leilão realizado pela Galeria Parke-Bernet de Nova York, sendo que todo o lucro com a venda foi revertido para suas obras de caridade favoritas. Harry Levinson, joalheiro de Chicago, comprou a pedra por US$ 375 mil .Existem rumores que afirmam que o Olho do ídolo chegou a pertencer ao presidente das Filipinas, Ferdinand Marcus. Depois de 1.986, quando Marcus foi deposto, o Olho do ídolo volta a desaparecer. Até hoje, não se sabe onde este espetacular Diamante se encontra. 

Excelsior


O Excelsior: até a descoberta do Cullinan, o Excelsior era o mais famoso e maior Diamante conhecido.Um mineiro comum encontrou um Diamante de magnífica beleza, na Mina de Jagersfontein, na África do Sul. Esse mineiro levou a pedra diretamente para o superintendente da mina, passando por cima de sua superior imediata, temendo perder tanto o crédito pela descoberta, quanto o prêmio, que foi um cavalo, uma sela e um freio.Pesando colossais 995,2 quilates, o Diamante Excelsior de cor azul e branco e de excelente qualidade, superou em tamanho e beleza todos os Diamantes até então, desbancando a índia que detinha o título de terra dos mais magníficos Diamantes por cinco séculos.Seu nome se deve a seu formato: parece um "naco de montanha" ou "naco de pão", pois é plano na base e chegando a um pico na parte superior. "Excelsior significa cada vez mais alto".Em 1.903, o Excelsior chega a Londres e depois é enviado para a lapidação Asscher, em Amsterdã. Depois de uma observação minuciosa, Asscher descobre, decepcionado, que o Excelsior tinha um pequeno número de inclusões escuras. Tais inclusões tornaram impossível um corte recorde e transformou-se num desafio para Asscher. Após um estudo rigoroso, Asshcer decidiu unir a pedra em dez enormes partes, resultando na maior pedra de corte, Excelsior I, pesando 69, 68 quilates.O restante do Excelsior foi cortado em vinte grandes pedras, sendo dez delas com mais de dez quilates. Da pedra original de 995,2 quilates, foram criados 373,75 quilates de qualidade. Considerando as dificuldades impostas pela natureza na estrutura e composição do Excelsior, os resultados obtidos pelo corte ultrapassaram as expectativas e um tributo ao talento e habilidade da Companhia Royal Asscher Diamond.Cada uma de suas partes foi vendida separadamente. A Tiffany and Co. de Nova York comprou três pedras em 1.939. O restante dos compradores preferiu se manter no anonimato, criando um mistério sobre seus destinos.Sabe-se que a DeBeers, companhia explorado e negociante de Diamantes, exibiu uma das partes na Feira Mundial de 1939, em Nova York. Em 1.984, a Graff Diamonds Ltd afrimou ter comprado cinco partes do Excelsior.  Em 1991, a gema era no mercado novamente e desta vez, foi certificada pelo Instituto Gemológico da América como G cor e clareza VS2.Em 1.996, o Excelsior foi adquirido por Robert Mouawad por US$ 2.624 mil.


Fontewww.langantiques.com/university/index.php/Excelsior_Diamond


O Regente
O Regente: a história desse Diamante é muito parecida com a de outros Diamantes famosos. Ganância, assassinato e morte aparecem em seu primeiro capítulo.Problemas políticos, sociais e pessoais o acompanharam até que encontrasse seu destino final. Originalmente conhecido como "Pitt" com 410 quilates, este Diamante foi um dos últimos grandes a ser encontrado na Índia.Diz-se ter sido descoberto por um escravo nas Minas "Parteal" no rio Kistna, em 1.701.O escravo escondeu a pedra bruta em bandagens de um machucado que ele próprio causou e fugiu para o litoral.Lá, ele divulgou seu segredo para um capitão inglês ao qual ele proprôs metade do valor da pedra em troca de uma passagem para um país onde pudesse viver livremente.Mas, durante a viagem a Bombaim, a ganância falou mais alto e o capitão matou o escravo e tomou posse da pedra. Depois de vender o Diamante a um comerciante indiano chamado Jamchund,por US$ 5 mil,  o capitão perdeu tudo e acabou se enforcando, dominado pelo remorso. Jamchund , em 1.702, vendeu a pedra por cem mil dólares ao então governador William Pitt que enviou o Diamante para a Inglaterra onde ela foi lapidada em forma de almofada, com 140,5 quilates, corte brilhante. Este corte demorou quase dois anos para ser feito e custou US$ 25 mil.Entretanto, um número de pedras menores  angariou US$ 35 mil , sendo que algumas delas foram vendidas para Pedro, o Grande, da Russia. O Diamante principal é considerado uma das melhores e mais belas pedras grandes conhecidas. Em 1717, a gema foi vendida a Felipe II, Duque de Orleans, então regente da França, por cerca de 650.000 dólares e desde aquela época, tem sido conhecido como o diamante Regente. Foi colocado na coroa do Rei Luís XV e usado em sua coroação, em 1.723.Removido da coroa, o Regente foi usado pela rainha Maria Leczinska em seu cabelo. Duas gerações depois, Maria Antonieta usou o Regente em um chapéu de veludo preto de grande porte.A cobiçada joia foi desapareceu, junto com outro fabuloso Diamante, Sancy, quando do roubo do Tesouro Real, em 1.792, durante a Revolução Francesa. Algumas das joias integrantes do Tesouro foram logo encontradas, mas não o Regente que só, quinze meses depois, foi recuperado sob o assoalho de um sótão , em Paris.Em 1797, Napoleão a usou como garantia para financiar sua chegada ao poder.Bonaparte mandou incrustá-lo na espada que usou em sua coroação em 1.804. Quando Napoleão foi para o exílio em Elba, em 1814, MarieLouise, sua segunda esposa, levou o regente para o Chateau de Blois. Mais tarde, porém, seu pai, o Imperador Francisco I da Áustria, o enviou novamente para a França e outra vez, o Regente passou a fazer parte das Joias da Coroa Francesa.Em 1825, Charles X usou o Regente em sua coroação. Ele permaneceu na Crown Royalaté durante o período de Napoleão III. Em seguida, foi criado um lugar para ele em uma tiara grega projetada para a imperatriz Eugénie.
Muitas das jóias da coroa francesa foram vendidas num leilão em 1887, mas o Regente foi preservado e exibido no Museu do Louvre entre os tesouros nacionais. Em 1940, quando os alemães invadiram Paris, ele foi enviado para Chambord, onde foi escondido atrás de um painel de pedra. Após a guerra, elefoi devolvido a Paris e colocado em exposição na Galeria de Apolo do Museu do Louvre.Foi uma das características dos Dez Séculos da exposição da joia francesa no Louvre , em 1962. Um nome alternativo usado às vezes é o Diamante Milionário.

Blue Hope ou Esperança Azul: a história desse Diamante começa quando o comerciante francês Jean Baptiste Tavernier comprou uma pedra de 112, 1875 quilates. Este Diamante que, provavelmente, é originário da Mina Kollur em, Golconda, índia, tinha forma triangular e um corte grosseiro. Segundo Tavernier, sua cor era um "lindo violeta". O comerciante vendeu  a pedra para o Rei Luís XIV em 1.668 junto com outros catorze diamantes grandes e vários  outros menores. Em 1673 a pedra foi recortada por Sieur Pitau, o joalheiro da corte, resultando em uma pedra 67,125 quilates. Nos inventários reais, sua cor era descrita como uma intensa aço-azul e a pedra ficou conhecida como o "Diamante Azul da Coroa",ou "Azul francesa." Foi criada em ouro e suspensa por uma fita no pescoço que o rei usava em ocasiões cerimoniais.Assim como o Regente, o Hope também foi roubado por ocasião da Revolução Francesa. Em 1.812, um Diamante azul foi descrito por John Francillion,  com o peso de 177grãos (4 grãos quilates = 1) e foi documentado como estando na posse do  mercador de diamantes londrino , Daniel Eliason. Existem fortes evidências de que esta  pedra é a mesma pedra conhecida hoje como Hope Diamond. Várias referências indicam que ela foi adquirida pelo rei Jorge IV de Inglaterra. Quando de sua morte, em1830, as dívidas do rei eram tão grandes que o diamante azul foi provavelmente vendido através de canais privados.Na primeira referência ao proprietário seguinte, o diamante é encontrado na entrada de1839 do catálogo da coleção joias do conhecido Henry Philip Hope, o homem de quem diamante leva o nome. Infelizmente, o catálogo não revela onde ou de quem Hope adquiriu a pedra Hope ou quanto ele pagou por elaEm 1910, o diamante Hope foi mostrado à Sra. Evalyn Walsh McLean, de Washington, na Cartier, em Paris, mas ela não gostou da definição. Cartier  levou a gema para os Estados Unidos, onde ele a deixou com a Sra. McLean para um fim de semana. Esta estratégia foi bem sucedida. A venda foi feita em 1911 com o diamante montado como um capacete em um colar de três camadas de grandes diamantes brancos. Algum tempo depois, tornou-se o pingente de um colar de diamantes como a conhecemos hoje. O Hope pertenceu à  senhora McLean até sua morte, em 1.947. Harry Winston Inc. de Nova York comprou coleção inteira de joias da Sra. McLean incluindo o diamante Hope .Nos dez anos seguintes, o Hope foi exibido em várias exposições e eventos de caridade pela Harry Winston Inc.. Em 190 de novembro de 1.958, Winston doou o Hope para o Smithsonian Institution onde se tornou a principal atração quase que imediatamente. Em 1.974, foi feita uma nova medição e constatou-se que o Hope tem 45,52 quilates. Foi classificado como um Diamante do tipo II que são, normalmente, semicondutores e fosforescentes.Quando exposto a ondas de luz ultra-violetas, o Hope parece vermelho fosforescente.A coloração azul é atribuída traços de boro que a pedra apresenta. No pingente onde se encontra o Hope, ele é cercado por dezesseis diamantes brancos. O Hope ainda pode ser visto no Smithsonian Institution.


Fonte: www.si.edu




No próximo post falaremos mais sobre os mais famosos Diamantes do mundo: Taylor-Burton, Grande Mogul,Sancy, Orloff. Hortensia e outros! 




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2 comentários:

  1. As pedras são realmente belíssimas, mas a aula não tem preço!
    Parabens
    Nely

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  2. Olá querida,da uma passadinha no meu blog pra ver a bolsa q eu fiz rsrs.Bjs Day

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