sábado, 16 de abril de 2011

Jade!



Há muito o que se falar e ler sobre jade. Rara, mística, valiosa e cheia de poder, sua história remonta aos antigos egípcios. Há quem vá mais longe: acreditam, alguns, que a pedra jade está ligada diretamente à Lemúria, continente que, assim como a Atlântida, desapareceu há milhares de anos devido a alterações geológicas no planeta. Segundo a lenda, o povo da Lemúria  era extremamente desenvolvido e sábio. 
O jade se caracteriza, sobretudo, pelo brilho e dureza e seu valor está, em grande parte,
associado à sua raridade, dada às condições necessárias para a sua produção, que são bastante especiais:baixas temperaturas e alta pressão em zonas de falha geológicas.
Foi utilizada no período Neolítico na fabricação de machados. Essas armas de caça foram encontradas junto aos corpos desses antigos heróis, protegendo-os dos maus gênios durante o merecido repouso.
Sua cor mais comum é o verde claro, mas pode apresentar-se sob várias outras cores.
Na China antiga era considerada o mais nobre dos minerais. Na cor verde esmeralda era o símbolo da pureza. Por volta de 3.000a.C. era usada em instrumentos rituais.
Seu sucesso não esteve restrito apenas à China, mas por todo o Oriente. Era uma das joias mais cobiçadas pelos soberanos e era utilizado China para o culto dos deuses, sendo trabalhado na forma de figuras míticas e outros símbolos.

Foi associada à imortalidade. Era comum colocar um amuleto dessa pedra na boca, rosto ou peito dos mortos evitando assim sua decomposição. Pesquisas arqueológicas descobriram os corpos de dois homens recobertos por placas de jade costuradas por fios de ouro. Esses restos mortais datam da época do nascimento de Cristo.Eram associadas também ao princípio masculino Yang.
Nos dias de hoje, os artistas chineses que esculpem a jade em formas simbólicas, muito típicas dessa cultura tão rica e mística, são rigorosamente escolhidos.
Na antiga cultura Mexicana por volta de 800a.C. a jade tem um papel importante, sendo utilizada em objetos durante cultos religiosos.

Deusa Chalchihuitlcue

Entre os astecas, a pedra era chamada chalchihuitl. Com ela eram esculpidas peças em forma de coração e colocadas entre as cinzas de um príncipe morto. O símbolo do coração eternamente vivo. Era conhecida também a deusa Chalchihuitlcue, aquela que tem as vestes adornadas de jade.Na mitologia asteca, Chalchiutlicue é a deusa dos lagos e das correntes d'água. Também é a patrona dos nascimentos e desempenha um papel importante nos batismo dos astecas.Representa, literalmente, a deusa da água e , portanto, muito importante para todos que nela acreditavam, pois a pesca e outras atividades envolvendo a água,como a natação, dependiam da vontade dela.Era casada com o deus Tlaloc,deus da umidade,dos raios,e das tormentas.Era também associada ao casamento, sendo uma jovem extremamente bela e fogosa. O seu nome significa "a que tem uma saia de jade verde". O dilúvio que inundou o quarto mundo foi provocado pelas águas por ela libertadas.É habitualmente representada como uma pereira carregada de frutos, que é a imagem do coração dos homens, emergindo de um rio.
Existem dois tipos de material conhecidos como jade: a jadeíta e a nefrita, também conhecida como jade imperial. As propriedades conhecidas por ambas variedades do que chamamos de jade, são:
  • ajuda a pessoa a se libertar de maus pensamentos e de energias negativas;
  • acalma a mente, tornando as tarefas diárias mais fáceis de se realizar;
  • beneficia o coração, tanto física, quanto emocionalmente;
  • é pedra protetora;
  • considerada a essência concentrada do amor


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